
Quem é avo Cristina ?
Mulher cuja idade se contrasta com a sua disposição
Texto: Cledy Marinela
Fotografia: Laque Francisco
De acordo com a nutricionista Isabel Cossa, a fruta é o mais perfeito alimento! Ela gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao nosso corpo o máximo em retorno.
As frutas frescas são as mais aconselháveis. O Colégio Arco-Íris tem a oportunidade de ter frutas frescas todos os dias graças à querida avó Cristina.
Cristina Bernardo Munguambe, carinhosamente tratada por avó Cristina, nasceu na década de 50 na província de Gaza. Conhecida por vender frutas dentro do recinto do Colégio Arco-Íris (CAI), a avó Cristina é uma fonte inesgotável de simpatia. Ela vende frutas à estudantes e funcionários do CAI.
É a 5ª de um total de 12 filhos. Mãe de 4 filhos e avó de 4 netos. Ela é um belo exemplo de mulher batalhadora.
Não teve oportunidade de frequentar a escola, mas reconhece a importância que a formação tem na vida de um indivíduo. “A minha filha mais nova, de 20 anos de idade está na Universidade agora. Isso me enche de orgulho”, revelou a avó Cristina.
Ela é um exemplo perfeito de que a idade não é inimiga da boa disposição. Residente do bairro de T3, nem mesmo os problemas de transportes a impedem de exercer a sua actividade comercial. Logo pela manhã, a avó Cristina já está no CAI com as suas frutas.

Antes de estar no recinto do CAI, a avó Cristina vendia numa banca no mercado do Xipamanine. Com o passar do tempo, o mercado começou a encher e decidiu procurar um novo espaço para dar seguimento ao negócio. Foi aí que começou a vender os seus produtos em algumas escolas, flats dos prédios, entre outros. Depois de um tempo veio ao CAI, antes mesmo de ser o colégio que é hoje.

Como a avó Cristina veio para o CAI?
Assim, ela esta no CAI há mais de 21 anos. “Aqui todos me tratam muito bem, não tenho motivos de queixa. Conheço a Directora Geral do CAI, Arlete Calane há bastante tempo, que chego a considera-la uma irmã.” Contou a avó Cristina e acrescentou que os seus clientes vão desde professores, funcionários, estudantes e encarregados de educação do CAI, assim como funcionários do Ministério da Justiça, com os quais mantêm uma excelente relação de amizade e de prestação de serviços. ‘’Gosto do que faço.
A partir do meu negócio, tiro o sustento para mim e para o meu agregado familiar composto por 5 pessoas.. Foi também graças a ele que construí a minha casa e paguei a educação dos meus filhos’’ reiterou.
A avó Cristina contou que se sente muito à-vontade no CAI. “Sinto-me muito acarinhada por todos aqui, inclusive me convidam a todas as festas. Já me cruzei na rua com antigos estudantes que me cumprimentaram com bastante simpatia.” É uma sensação muito boa. Refere.